segunda-feira, 1 de setembro de 2008

CineCAsper apresenta:



Eleições, marqueteiros, ideologia, Rede Globo, neo-liberalismo, angústia e Lula presidente: o espetáculo da democracia! Qual é o desafio da sociedade brasileira frente ao primeiro governo supostamente de esquerda, popular e até socialista?

domingo, 17 de agosto de 2008

>>> Programação do Submarino no 19 Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo





<<< Lista Completa dos Filmes >>>


CARTA 1

Não vamos pedir nada. Tomaremos, ocuparemos!

total: 71’

  • Flaskô - Sob Controle dos Trabalhadores, produção coletiva, 2006, 16

  • Abertura de portas, Graziela Kunsch, 2006, 1

  • Há lugar, Julio Veiner, 1987, 21

  • CANIL_ocupação a marretadas, Lucas Keese e Eduardo Fernandes, 2007, 9

  • Entrada no prédio, Graziela Kunsch, 2004, 1

  • 2 meses e 23 minutos, Rogério Pixote e Fábio Ranzani, 2006, 23

CARTA 2

O direito ao avesso

total: 53’

  • Funeral para uma década de brancas nuvens, Geneton Moraes Neto, 1979, 10'

  • Procura-se, Rica Saito, 2008, 43'

CARTA 3

A imaginação ao poder

total: 85’

  • Panteras Negras, Agnès Varda (França), 1968, 28

  • Nada a declarar, Gustavo Acioli, 2003, 9

  • Vaguei os livros, me sujei com a merda toda; Akins Kinte, Mateus Subverso e Allan da Rosa, 2007, 27

  • Dramática, Ava Rocha, 2005, 19

CARTA 4

Se as eleições pudessem mudar, há muito teriam sido proibidas

total: 67’

  • Maranhão 66, Glauber Rocha, 1966, 10

  • On vous parle du Brésil: Carlos Marighela, Chris Marker (França), 1970, 17

  • Espetáculo Democrático, Guilherme César, 2003, 40

CARTA 5

Cuidado com seus ouvidos, eles têm paredes

total: 78’

  • Fim do Homem Cordial, Daniel Lisboa, 2004, 4

  • Liberdade de imprensa, João Baptista de Andrade, 1967, 26

  • Mamãe eu fiz um super 8 nas calças, Carlos Zílio, 1979, 1

  • Queremos as ondas do ar, Francisco César Filho e Tata Amaral, 1986, 11

  • Cordel da TV Digital, Ventilador Cultural, 2006, 6

  • Barraco da Globo, Videohackers e CMI Brasil, 2003, 6

  • Na real do Real, Karina Santos - Favela Atitude, 2008, 10

  • Xuxa em Chamas, Daniel Lima, 2003, 2

CARTA 6

Fechar as ruas, abrir os horizontes!

total: 80’

  • Now!, Santiago Alvarez (Cuba), 1963, 4

  • Quinze Centavos, Marcelo Pedroso, 2005, 12

  • Me matan si no trabajo, si trabajo me matan, Raymundo Gleyzer (Argentina), 1974, 10

  • ¡Fusil, Metralla! ¡El pueblo no se calla!, Edwin Villca Gutiérrez e Rudy Menacho Monzón (Bolívia), 20

  • Morena, Mal de Ojo TV (Oaxaca, México), 2006, 17

  • Construção, Maria Gutierrez, 2006, 9

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

sábado, 26 de julho de 2008

Tripulantes Vermelhos

MANIFESTO (em obras)



Humanos, trabalhadores e cabeças pensantes em geral: o momento é de movimentar-se.

Nos vemos perdidos num sistema decadente que promove cada vez mais a alienação e a segregação humanas: o que é privado engole o que é público e o individual se sobrepõe ao coletivo, castrando, em função do interesse de uma minoria, o potencial criativo de uma sociedade cada vez menos ativa.

Encontremo-nos, portanto, a fim de reverter essa direção, nos poucos espaços coletivos de vivência que ainda nos restam, constantemente ameaçados pelo crescente autoritarismo.

Por um local de liberdade criativa que necessita agora mais do que nunca de ser alimentado por todos aqueles que, com suas idéias em prática, possam ampliá-lo e estendê-lo para fora de si mesmo. E para isso, que seja ele parte de nosso interesse comum e fruto de nosso trabalho coletivo.

Descobrir. Integrar. Ocupar. Transformar com aquilo que nos falta onde mais deveria se fazer presente: a Cultura: S.f. 1. Ato, efeito ou modo de cultivar. 2. V. Cultivo. 3. O complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e doutos valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e característicos de uma sociedade; civilação. 4. O desenvolvimento de um grupo social, uma nação, etc., que é fruto do esforço coletivo pelo aprimoramento desses valores; civilação, progresso. 5. Apuro, esmero, elegância. 6. Criação de certos animais, em particular os microscópicos. (Aurélio). Que em todos os sentidos ela seja o nosso tema e o nosso lema: CULTURA como forma de OCUPAÇÃO. Ocupemos com ela nossas cabeças, nossas mãos, nosso tempo e os espaços que são NOSSOS!

Um espaço público e, portanto, aberto para qualquer grupo ou indivíduo, venha ele de onde vier, para que traga suas idéias, sua produção, seu trabalho. Que sejam peças de teatro, filmes, música, poesia, desenhos, oficinas, exposições, debates, palestras, etc., que fluam pelo espaço e construam um dialogo entre cada um que possui esse poder de transformação com a transformação desejada pelo coletivo.

Realizemos esse papel. Que a cultura possa não somente ocupar o lado de dentro, mas que transborde para fora das paredes desse grande castelo intelectual e que também venha de fora para dentro enquanto lutamos para abrir os portões.

Essa que se mostra hoje como a melhor solução para a crise desse sistema que continua a distanciar mais e mais as classes da nossa sociedade e marcha rumo à Guerra. O repensemos de pressa, antecipemos a Revolução Cultural que tanto precisamos para nos unificar em nome do bem comum, de um bem estar que possamos dividir entre todos.

Se soa como utopia é porque parece muito distante, mas temos agora o presente e vamos abocanhá-lo e lutar por ele como cães, aqueles que protegem seu território a unhas e dentes. A matilha esta sendo formada e deve se ampliar, para construir um Canil diferente, onde esses cães estejam porque gostam e porque querem mostrar que quando cuidamos por nós mesmos, e não abandomos nas mãos de qualquer órgão do governo ou privado, a vida pode ser um espaço muito mais interessante para a sociedade.

O Canil está aqui e ali em toda parte. Ele não é alguma coisa, mas pode estar em todas as coisas. A Carta Branca Ao Submarino Vermelho é um uivo_ritual.